terça-feira, 23 de março de 2010

Health... we can believe in


Quando pela primeira vez fui “apresentado” à história de Barack Obama fiquei conquistado.
As origens humildes, as acções comunitárias em Chicago e toda a retórica que advogava tornavam-no especial.

Uma “pedrada no charco” american way.

De outsider perante a favorita Hillary Clinton até à 44ª presidência Americana foi um passo.

Obama, contra todos os prognósticos iniciais tornou-se presidente. E o discurso da Esperança substituiu os “bushismos” dos anos anteriores. E uma esponja passou pela justificação da guerra no Iraque.
Obama transmitiu serenidade e paz aos povos. Apesar de não retirar as tropas do Iraque (como prometera) recebeu um Nobel da Paz. Polémico. No entanto procurou sempre promover o diálogo, inclusive com o Irão. E a sua administração não evitou apontar o dedo a Israel na questão dos Colonatos. Algo impensável anos atrás.

Penso que o maior problema de Obama é (e será) tentar “mexer” com demasiados interesses instalados. E quem (como eu) viu a comédia “The Distinguished Gentleman” sabe do que estou a falar. É mais que uma paródia. É uma sátira ao sistema político americano.

Adiante…

Esta semana Obama teve a sua primeira grande vitória. Conseguiu um sistema de saúde mais justo para os americanos. Isto obviamente diz-nos pouco. Estamos habituados a um (que não é perfeito e tem falhas mas…). Os americanos não. Quem tem Seguro de Saúde tem os cuidados garantidos. Quem não tem… (já agora e na “onda” cinéfila aconselho o “Sicko” do Michael Moore para melhor perceber o que digo)

Obama venceu. Os Americanos venceram. Fiquei contente. Mesmo com a distância que nos separa. Física e Culturalmente.

1 exclamadores:

Andreia disse...

O Barack Obama é produto da melhor comunicação politica que se tem feito nos últimos anos. Se não mesmo da melhor que foi feita até então (Kennedy, os Bush, Clinton concorrem igualmente para esta categoria). Ele é todo produto de uma máquina que engendrou e projectou de forma brilhante um herói, um D. Sebastião a la americana. Gosto dele. Do discurso, da postura, da vontade e sua preserverança (prova disso é esta recente vitória na área da saúde). Mas continuo reticente. Para mim, foi criado um mito. Se pode passar à realidade? Eventualmente. Na américa, tudo é possível. Mas fica a dúvida.

Postar um comentário