quinta-feira, 25 de março de 2010

Facebook já é doença?

Claro que é doença, basta ver os nomes dos grupos que o pessoal cria: "Grupo dos Benfiquistas que querem ir à lua com o Barbas", por exemplo.
Já para não falar da minha timeline, inundada de mensagens iguais às de um mês atrás. Beijinhos, prendinhas, biscoitinhos.
Pronto, agora que já disse mal do Facebook, já me podem mandar com fruta podre... daquela da quinta...

9 exclamadores:

Andreia disse...

Lamento jorge...essa da frutinha vamos ter de deixar para o Latifundiário Ricardo, que eu também não pactuo com quintas viruais! E sim... o exemplo dessa dependência do facebook e de outras redes sociais é patente no simples facto de, mesmo fora do país e com acesso apenas à internet móvel, as pessoas não deixarem de visitar as suas páginas, de alimentarem os seus campos online e de partilhares os seus pensamentos e mensagens com os seus amigos. Vá de férias...mas não do Facebook!

Ricardo disse...

Existe uma linha limítrofe em relação às redes sociais (e ao msn, e ao email, e ao telemóvel, e ... e...) que separa o mundo real do virtual. No entanto, e convenhamos, por vezes essas redes sociais (e o msn, e o email, e o telemóvel, e ... e...) aproxima pessoas que às vezes ou estão longe ou que de outra forma nunca se iriam conhecer (pessoalmente obviamente...). Usando todas essas ferramentas numa óptica positiva não vejo porque não... Por vezes até me ajuda a manter o contacto com duas personalidades maravilhosas como os meus 2 amigos :-)

PS: Em relação à Quinta, dona Andreia, da próxima que for de férias dou-lhe as chaves do portão... não vá ter de entrar pela janela...

Andreia disse...

As redes sociais são um excelente instrumento de trabalho, de um primeiro contacto e, se quisermos, de um complementar de todo o processo de socialização e conhecimento actuais. Contudo, há que não viver em função das mesmas e saber, por vezes, carregar no botão "off". É imperativo: para a sanidade mental e sanidade das relações humanas e pessoais. Assusta-me a dependência que estas possam eventualmente gerar, funcionando enquanto mecanismos intermediários de todo o processo das Relações Humanas e consequente perda de impessoalidade que indubitavelmente carregam. O Homem sempre procurou mediadores entre o real e o intangível. Mas actualmente entramos num campo que começa, a fugir aos poucos, do nosso controlo.

P.S - Lamento desiludi-lo Sr. Ricardo, mas de momento não tenho prevista nenhuma entrada na sua quinta virtual, muito menos pulando cercas ou janelas (posso cair no lodo que encontrarei - de certeza - do outro lado. O que é...digamos..perigoso!)

Ricardo disse...

Não há qualquer tipo de desilusão, aliás, toda a minha plantação é bem planeada com timmings que respeitam os meus próprios (os reais), ou seja, a mim não me irás ver a correr para casa para colher frutos, apanhar cogumelos ou tosquiar ovelhas... É um jogo. Um passatempo. Apenas isso. Não me vislumbro como agricultor.. :-)

Andreia disse...

Pois acho que esse papel de latifundiário que trabalha a terra, fazendo sucalcos por forma a melhorar o sistema de captação de água e consequentemente de rega, te assenta que nem uma luva! Devias investir nesse "papel"!

Ricardo disse...

Quem sabe... Talvez a minha Magnum opus seja realmente relacionada com agricultura...

Andreia disse...

Sementem ut feceris, ita metes. E o povo não se engana!

Ricardo disse...

Ora nem mais...

Jojojoli disse...

Survey Says Facebook Feeds Narcissism, http://mashable.com/2010/08/28/facebook-narcissism/

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