quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Tuga


São demasiadas as vezes (demasiadas no sentido de muitas e por vezes a mais) que critico o “tuga”. Em primeiro lugar, porque para mal dos meus pecados sou um deles, com o fatalismo inerente ao local onde se nasce (o maior fatalismo de uma vida se pensarem um pouco…) e depois porque sendo um deles não deveria ser tão crítico para o que… sou.

Se há característica que o “tuga” tem é a arte do “desenrascanço”. Talvez por anos a viver de “apertos” (Crise? Já a vivemos desde 1143…) ou pelo clássico “Chico- esperto” o “tuga” é claramente um artista da sabedoria popular…

Pois bem, hoje quero homenagear o “tuga” na pessoa do segurança do metropolitano que hoje partilhou comigo a sua sabedoria.

Há dias que tenho dificuldades com o meu “Lisboa Viva” nas cancelas do Metro. É o único sitio onde tenho problemas. E ontem, para desespero, essa dificuldade no identificador custou-me perder um barco (sim…coisas de suburbano… e então?) e um atraso de 2 minutos para o pontapé de saída do Uruguai – Holanda no Mundial. Revoltou-me…

Hoje voltei ao lugar do crime. Ao tentar passar novamente “Erro”. Já não aguentava mais o ar esbaforido dos que estão atrás a serem empatados pelo gajo que “provavelmente não pagou o passe este otário” (outra característica do “tuga” – o escárnio e o boato) e dirigi-me ao segurança. Pois bem, o problema não era electrónico. Era mesmo mecânico. “Carregue com o dedo aqui no chip enquanto o aproxima do identificador. Resulta que é uma maravilha” E resultou…

Obrigado

1 exclamadores:

Rui Amadora disse...

É o ponto G do Lisboa Viva

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